Entre 2000 e 2024, o Brasil perdeu oficialmente 1.136.000 vidas para a violência. Uma média assustadora de quase 47 mil mortes por ano. Esse dado representa mais que estatísticas: retrata um país que, por anos, viu a criminalidade dominar o cotidiano de milhões de brasileiros.
Os números oficiais incluem homicídios, latrocínios e mortes causadas por agressões graves. A escalada teve seu ponto máximo em 2017, ano em que mais de 63 mil pessoas foram assassinadas. Desde então, políticas públicas e fatores externos ajudaram a reduzir os índices, chegando a projeções de 35 mil mortes em 2024.
Programas de segurança, contenção de conflitos entre facções e restrições ao uso de armas são algumas das razões apontadas para a queda. Mesmo assim, o cenário segue grave, especialmente em regiões como a Bahia, o Amapá e Pernambuco, onde os índices permanecem acima da média nacional.
A luta contra a violência é longa e exige vigilância constante. Os avanços recentes são encorajadores, mas ainda distantes do ideal. Para que o luto coletivo se transforme em esperança, é essencial consolidar políticas públicas que salvem vidas.